Segundo o líder do projeto, o especialista de áudio Don Knox, fatores como tom, estrutura e letra têm grande impacto na emoção expressada por uma música, mas há também questões subjetivas, como onde e quando você a ouve e se você a associa com algum acontecimento.
O estudo envolve voluntários que ouvem certas músicas populares contemporâneas inéditas pela primeira vez e as avaliam num gráfico de acordo com o tipo e a intensidade do sentimento que despertam. Em seguida, pesquisadores avaliam as características em comum das músicas que caem em um mesmo ponto do gráfico.
Enquanto músicas com ritmo regular, timbre vivo e tom constante são classificadas positivamente, se o tempo e a sonoridade aumentarem, por exemplo, a música é colocada em uma posição marcada como “exuberante” ou “animada” no gráfico. Agora, a equipe irá analisar o impacto das letras, focando no uso subjetivo da música.
O objetivo é desenvolver um modelo matemático que explica a capacidade da música de comunicar diferentes emoções. A expectativa é que, em alguns anos, sejam desenvolvidos programas de computador que identifiquem trechos de música capazes de influenciar o humor das pessoas, satisfazer suas necessidades e ajudá-las a lidar com a dor.