quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Música pode ajudar a combater depressão e dor física!




Segundo o líder do projeto, o especialista de áudio Don Knox, fatores como tom, estrutura e letra têm grande impacto na emoção expressada por uma música, mas há também questões subjetivas, como onde e quando você a ouve e se você a associa com algum acontecimento.
O estudo envolve voluntários que ouvem certas músicas populares contemporâneas inéditas pela primeira vez e as avaliam num gráfico de acordo com o tipo e a intensidade do sentimento que despertam. Em seguida, pesquisadores avaliam as características em comum das músicas que caem em um mesmo ponto do gráfico.
Enquanto músicas com ritmo regular, timbre vivo e tom constante são classificadas positivamente, se o tempo e a sonoridade aumentarem, por exemplo, a música é colocada em uma posição marcada como “exuberante” ou “animada” no gráfico. Agora, a equipe irá analisar o impacto das letras, focando no uso subjetivo da música.
O objetivo é desenvolver um modelo matemático que explica a capacidade da música de comunicar diferentes emoções. A expectativa é que, em alguns anos, sejam desenvolvidos programas de computador que identifiquem trechos de música capazes de influenciar o humor das pessoas, satisfazer suas necessidades e ajudá-las a lidar com a dor.

Música brasileira

música do Brasil formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e pelos escravos.
Os primeiros exemplos de música popular no Brasil datam do século XVII, como o lundu, originalmente uma dança africana que chegou ao Brasil, via Portugal, ou diretamente, com os escravos vindos de Angola. Tinha uma natureza sensual e humorística.
Entre os séculos XVIII e XIX durante o período colonial e o Primeiro Império também as valsaspolcas,schotischs e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma forma de expressão peculiar e que, junto com a herança da modinha, viriam a ser a origem do Choro, um gênero que recebeu este nome em virtude de seu caráter plangente. Surgiu em torno de 1880 e logo adquiriu uma feição própria, onde o improviso tinha um papel principal e estabilizando-se na formação para uma flauta, um cavaquinho e um violão, e mais tarde ampliando seu instrumental. Seus maiores representantes foram Joaquim Antônio da Silva CaladoAnacleto de MedeirosChiquinha GonzagaErnesto Nazareth Pixinguinha
samba já era registrado desde 1838, e recebeu influências da modinha, do maxixe e do lundu, e no século XIX a palavra designava uma variedade de danças de origem negra. No início do século XX, era um tipo de música identificada as pessoas dos estratos mais humildes. Mas em 1917, ele sairia das rodas de improvisações e criações conjuntas dos morros cariocas e seria alçado a condição de representante da música popular brasileira.As companhias mais famosas foram as de Walter Pinto e Carlos Machado, revelando talentos como Carmen MirandaWilza CarlaDercy Gonçalves e Elvira Pagã, que fizeram imenso sucesso.
A Bossa Nova foi um movimento basicamente urbano, originado no fim dos anos 50 em saraus de universitários e músicos da classe média. De início era apenas uma forma (bossa) diferente de cantar o samba, mas logo incorporou elementos do Jazz e do Impressionismo musical de Debussy e Ravel, e desenvolveu um contorno intimista, leve e coloquial, e baseado principalmente na voz solo e no piano ou violão para acompanhamento, ainda que com refinamentos de harmonia e ritmo. Dentre seus maiores nomes estão o de Nara LeãoCarlos LyraJoão GilbertoToquinhoVinícius de Morais e Tom Jobim.
Depois da bossa nova, o samba ganharia novas experimentações com outros gêneros, como o rock e o funk, experimentados por artistas como Jorge Ben e Don Salvador. Mas o período marcaria uma afirmação e modernização dentro da música popular, onde foram introduzidos novos estilos de composição e interpretação, com os surgimentos da MPB e movimentos como o Tropicalismo e o Iê Iê Iê.
A transição para a década de 1970 foi marcada pela consolidação da chamada MPB, termo que passou a se ligar a um tipo de música supostamente mais sofisticada do que a feita em outras tendências bastante populares dentro da música brasileira, como o samba, a música caipira ou a música romântica popular - esta última ganharia na década seguinte a pecha de brega. Nesse contexto, da chamada MPB, despontavam artistas como os Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal CostaSimoneElis Regina,e Maria Bethânia.















O Rock Brasileiro dos anos 80 surgiu basicamente influenciado pelo Rock n’roll americano.O Rock Brasileiro, ou BRock,estourou no país e trouxe à tona uma juventude que tinha sido reprimida pela ditadura militar.Era hora de reaprender o que era “liberdade de expressão”.Nesse contexto é que surgem os roqueiros brasileiros da década de 80:inspirados nos americanos,esses músicos exprimiram em suas canções, as opiniões, os sentimentos e anseios de sua geração. 

O BRock estava ficando cada vez mais popular,ganhando respeito e se espalhando pelo resto do Brasil.Foi nessa época que surgiram os Titãs,que até hoje são literalmente titãs do rock brasileiro.Outra banda paulista surgida nessa onda foi o Ultraje a Rigor,cujas músicas 
irreverentes foram um grande sucesso. 

O BRock foi marcado principalmente pela diversidade.Algumas bandas seguiram uma linha mais rock blues,como o Barão Vermelho;outras,em letras bem humoradas como a Blitz e o Ultraje a Rigor,e outras que faziam um som mais cru,como Camisa de Vênus. 
Algumas bandas apostaram em um rock misturado com ska, como os Paralamas do Sucesso. 
A década de 80 trouxe ainda um lado mais punk para o rock, com bandas como Ira! e Ratos de Porão.Não podemos esquecer também da vertente do Trash Metal,como Sepultura. 
As bandas dessa época eram quase sempre formadas por guitarrista, baixista, baterista e vocalista. 
Entretanto, em alguns trabalhos, utilizavam instrumentos de sopro, teclados e percussão. 

Mas o maior marco da história do BRock foi,sem dúvida,em 1985:a primeira edição do Rock in Rio.Com gigantes do rock como Queen,Iron Maiden,Ozzy Osbourne,AC/DC,entre muitos 
outros,a rapaziada do BRock teve a chance de aprender muito.Além disso,o Brasil passou a ser oficialmente um centro do Rock,com grandes bandas incluindo o país na sua rotina de shows. 
















Hoje em dia :

É notório que a música evolui. Os artistas sempre fazem misturas, experimentam algo, buscam, de maneira contínua, uma inovação na música já existente, etc.
Por isso hoje em dia existem vários estilos musicais novos ou uma continuação talvez mais ousadas,as vezes agradam á muitos,outras nem tantos.Mas o Brasil é um pais onde você pode encontrar muitos estilos musicais diferentes,assim como dança e culturas.

Evolução da música!

Novos singles, novos cantores, novas bandas, novos álbuns, etc.


Já pensou na forma como a música tem se alterado e evoluído? Ela tem melhorado ou piorado? Por que há esse choque geracional que sempre marca o debate sobre música? Em apenas 4 minutos e 19 segundos, um vídeo no Youtube mostra um medley, cantado à capela, com as mudanças nos últimos 10 séculos.

Unir mil anos de música  em um vídeo de pouco mais de 4 minutos não é tarefa fácil. Um quinteto de cantores, chamado de Pentatonix, arrisca fazê-lo com algumas das suas músicas favoritas, mas dá destaque a cada década do século passado. Começando com um cântico do século XI, os artistas saltam pro século XVII e logo pro XIX com a 5ª sinfonia de Beethoven. Quando finalmente chegam ao século XX, vão discorrendo cada década, passando por clássicos como “La Bamba” ou “Stand by Me” até artistas contemporâneos, como Michael Jackson, Rihanna ou mesmo Justin Bieber. Vale a pena conferir:


Século XI -
Salve Regina
1600 -
Canon in D – Pachelbel
1800 -
Symphony No. 5 – Beethoven
1910 -
Danny Boy – Frederic Weatherly
1920 -
Old Man River – Jerome Kern & Oscar Hammerstein II
1930 -
Minnie The Moocher – Cab Calloway
1940 -
Boogie Woogie Bugle Boy – The Andrew Sisters
1950 -
I Walk The Line – Johnny Cash
La Bamba – Ritchie Valens
1960 -
Stand By Me – Ben E King
Barbara Ann – Beach Boys
I Want To Hold Your Hand – The Beatles
Respect – Aretha Franklin
1970 -
ABC – Jackson 5
Bohemian Rhapsody – Queen
1980 -
Celebration – Kool & The Gang
Don’t Stop Believin’ – Journey
Thriller – Michael Jackson
1990 -
Can’t Touch This – MC Hammer
Baby One More Time – Britney Spears
Say My Name – Destiny’s Child
I Want It That Way – The Backstreet Boys
2000 -
Hey Ya! – Outkast
Drop it Like Its Hot – Snoop Dogg
Crazy – Gnarls Barkley
Hips Don’t Lie – Shakira
Single Ladies – Beyoncé
I Kissed A Girl – Katy Perry
Bad Romance – Lady Gaga
I Gotta Feelin – Black Eyed Peas
2010 -
Baby – Justin Bieber
We Found Love – Rihanna
Some Nights – Fun.
Somebody That I Used To Know – Gotye
Gangnam Style – Psy
Call Me Maybe – Carly Rae Jepsen


A evolução dos instrumentos musicais


A invenção de instrumentos musicais surgiu acidentalmente, sugere um físico australiano. O desenvolvimento dos Instrumentos dependia dos materiais disponíveis, e às vezes o estímulo veio do clamor da batalha.

Ninguém sabe de onde veio a música, ou mesmo quando os primeiros instrumentos foram inventados, mas Neville Fletcher, um cientista reformado da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, que fez do estudo da física dos instrumentos um hobby, acha que a chave para a invenção de instrumentos são os materiais disponíveis em cada civilização. As pessoas usavam o que tinham.
Arqueólogos debatem sobre quando os primeiros instrumentos foram inventados. O problema é que a maioria dos instrumentos eram feitos de materiais perecíveis - tais como peles de animais - e teriam desintegrado há muito tempo. Flautas, um dos básicos instrumentos eólicos, podem ser feitas de ossos com furos, assim poderiam ter sido preservadas. 
Liras e harpas, feitas entre 2600 e 2500 AC, foram encontrados na cidade suméria de Ur, o lar do bíblico Abraão. Fletcher disse que há cerca de 10.000 anos, aborígenes australianos desenvolveram um didgeridoo.

Os aborígines também aprenderam a bater paus juntos, e outras culturas aprenderam que se pode fazer um som ao acertar um tronco oco com paus pesados. Logo, as pessoas estavam a modificar o comprimento do objeto de destino para produzir notas diferentes, o que levou a instrumentos como o xilofone.
Então, como a civilização avançou para a Idade do Bronze, vieram os metais, geralmente em forma de liga, especialmente estanho (estanho e chumbo), bronze (cobre e zinco) e bronze (cobre e estanho). É aí que a guerra teve um papel, disse Fletcher. As ligas foram originalmente desenvolvidas para armas e escudos.

Alguém observou, por exemplo, que bater num capacete de bronze com uma espada de bronze tinha uma altura definida quando ele estava vazio, outro quando a cabeça de alguém estava nele. Isso pode ter levado aos sinos de igreja.

Sinos grandes na sua maioria são feitas de bronze, disse Fletcher, porque o bronze é denso e dá um som sustentado. Formas diferentes dão sons diferentes, e cada cultura adaptou os sons que gosta melhor.





A madeira é o segredo dos instrumentos de corda, como violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, assim como pianos e guitarras. As cordas já foram feitas de tripas de animal, mas o metal e os polímeros têm substituído o intestino.

Curvando-se as cordas de um violino produz-se um som muito baixo, de acordo com Metcalfe. O som que se ouve é sustentado e amplificado pela madeira e pelo seu design. A madeira num piano também amplifica o som.
A madeira é ideal porque é anisotrópica, o que significa que as vibrações são mais fortes numa direcção, ao longo do veio, de modo que o som pode ser dirigido através da estrutura. O design icônico dos instrumentos de arco também ajuda.